Ter o poder ou o direito de escolher o que se quer é importante para que sintamos que, de alguma forma, temos controle sobre nosso próprio destino, seja isso verdade ou não. Mas e quando você não sabe lidar com as opções que lhe foram apresentadas? O livre-arbítrio pode ser incrivelmente complicado. Para muitos, lutar com as alternativas é algo tão cruel quanto ser excluído de expor suas opiniões e sentimentos.
Então, como saber se a decisão tomada é a correta? Fato é que, para nós, seres humanos, toda vez que fechamos uma porta, queremos saber o que ficou para trás. O que precisamos corrigir para o futuro, para as próximas oportunidades. Queremos compreender onde erramos.
A questão é a seguinte: na verdade, o importante não é escolher o caminho certo – se você o fizer, melhor, mas nem sempre acontece. A jogada é se impor e escolher algo por sua própria conta e risco. Tomar uma decisão, escolher uma direção e segui-la sem olhar para trás.
Porque, como diria Antônio Prata: “A vida é muito curta para deixarmos de lutar pelo que a gente gosta em troca de meia dúzia de aplausos. O grande pecado é não nos atirarmos, com todas as forças, na direção que escolhemos. Pros diabos se as coisas vão dar certo ou não. Mais vale um pássaro na mão, é verdade, mas se tivermos dado o melhor de nós mesmos sem conseguir capturá-lo, o jeito é sentar numa sombra e ter a grandeza de aceitar, como parte da vida, os dois voando.”
Enfim, o que fazemos com o que vivemos é nosso. Podemos aprender ou continuar errando. Escolhas, sempre escolhas.
Obs.: Sempre há tempo para novas escolhas, mas não há como apagar marcas de uma escolha pouco sábia.